Grupo F

A Itália é a cabeça de chave do Grupo F e está na África para defender o título mundial. Tarefa muito mais do que difícil. Nem tanto por conta dos adversários que encontrará na primeira fase. Mas os italianos não vivem grande fase, é lógico que Paraguai e Eslováquia vão endurecer contra os campeões que devem ter vida fácil somente contra a Nova Zelândia.

É um grupo de certa maneira equilibrado principalmente entre Eslováquia e Paraguai mas se a Itália bobear entra nessa conta também.


Itália: Tradição é o único trunfo que os italianos levam na bagagem para a Copa da África. A seleção não é mais a mesma. Apesar de ser a atual campeã do mundo, a Azurra não atravessa um bom momento.

A seleção convocado por Marcelo Lippi não tem nenhum grande estrela, e tem apresentado um futebol muito burocrático e sem brilho, falta a genialidade, a criatividade e olha que a Itália possui jogadores muito bons nisso como Totti e Del Piero é bem verdade que estão envelhecidos mas boa parte do grupo que foi convocado também é.

Da Itália porém podemos esperar qualquer coisa quando se trata da competição mundial, durante a Copa é que os italianos costumam crescer, assim como aconteceu em 2006. Mas dessa vez o presságio parece não ser tão bom.

O treinador é o atual campeão mundial Marcelo Lippi, que convocou seus 23 eleitos e deixou de fora jogadores como Totti, Del Piero, os explosivos Cassano que, vive grande fase, e Balotelli além do goleador Luca Toni. Lippi preferiu levar os seguintes jogadores para compor a Squadra:

Goleiros: Gianluigi Buffon (Juventus), Morgan De Sanctis (Napoli) e Federico Marchetti (Cagliari)

Defensores: Salvatore Bocchetti (Genoa), Leonardo Bonucci (Bari), Fabio Cannavaro (Juventus), Giorgio Chiellini (Juventus), Domenico Criscito (Genoa), Christian Maggio (Napoli) e Gianluca Zambrotta (Milan).

Meias: Mauro Camoranesi (Juventus), Gennaro Gattuso (Milan), Claudio Marchisio (Juventus), Riccardo Montolivo (Fiorentina), Angelo Palombo (Sampdoria), Simone Pepe (Udinese), Andrea Pirlo (Milan) e Daniele De Rossi (Roma).

Atacantes: Antonio Di Natale (Udinese), Alberto Gilardino (Fiorentina), Vincenzo Iaquinta (Juventus), Giampaolo Pazzini (Sampdoria) e Fabio Quagliarella (Napoli).

Todos eles atuam no futebol do país. O treinador ganhou um problemão de última hora, Andrea Pirlo o jogador mais criativo de seu meio campo se lesionou e corre contra o tempo para jogar na estreia contra o Paraguai.

Na preparação para a Copa a Itália foi econômica e marcou somente três amistoso em 2010 - empatou com Camarões por 0 a 0, foi derrotada pelo México por 2 a 1 e empatou com a Suíça por 1 a 1. Ou seja, nada de vitórias no ano de 2010.

Pela tradição a Itália classifica-se para as oitavas. Vitória contra a Nova Zelândia e empates contra Paraguai e Eslováquia.

Paraguai: A seleção paraguaia tem boas chances de repetir os feitos de 1998 e 2002 quando se classificou às oitavas de final. Aquela geração se destacava pela sólida defesa, a atual tem um pouco mais que isso. O Paraguai liderou as Eliminatórias durante grande parte da competição batendo Argentina e Brasil quando recebeu essas duas potências do futebol. Apresenta um futebol ofensivo e veloz e sobretudo de toque de bola.

A seleção comandada por Gerardo Martino entretanto sofreu um baque quando Salvador Cabañas ídolo local, foi baleado na cabeça e perdeu a chance de jogar a Copa mas por milagre segue vivo e em recuperação.

Para o seu lugar a Associação Paraguaia de Futebol resolveu naturalizar o argentino Lucas Barrios que joga no Borussia Dortmund para convocá-lo no lugar de Cabañas. De quebra Martino ainda vai ganhar o entrosamento que Barrios tem com o também atacante do Borussia, Haedo Valdéz.

O craque é o experiente atacante Roque Santa Cruz que está no Manchester City, outro jogador que vive grande fase é Óscar Cardozo que se destacou atuando pelo Benfica na última temporada.

Gerardo Martino convocou os seguintes jogadores:

Goleiros: Justo Villar (Valladolid, ESP), Aldo Bobadilla (DIM, COL) e Diego Barreto (Cerro Porteño).

Defensores: Denis Caniza (León, MEX), Darío Verón (Pumas, MEX), Julio César Cáceres (Atlético-MG), Antolín Alcaraz (Brujas, BEL), Paulo da Silva (Sunderland, ING), Claudio Morel (Boca Juniors, ARG), Carlos Bonet (Olimpia), Aureliano Torres (San Lorenzo, ARG)

Meias: Enrique Vera (Liga de Quito, EQU), Cristian Riveros (Cruz Azul, MEX), Jonathan Santana (Wolfsburg, ALE), Néstor Ortigoza (Argentinos Juniors, ARG), Víctor Cáceres (Libertad), Edgar Barreto (Atalanta, ITA)

Atacantes: Rodolfo Gamarra (Libertad), Roque Santa Cruz (Manchester City, ING), Nelson Haedo Valdez (Borussia Dortmund, ALE), Lucas Barrios (Borussia Dortmund, ALE), Óscar Cardozo (Benfica, POR) e Edgar Benítez (Pachuca, MEX).

Em 2010 os paraguaios jogaram contra a Coreia do Norte e venceram por 1 a 0, derrota para a Irlanda por 2 a 1, empate por 2x2 com a Costa do Marfim e vitória de 2 x 0 sobre a Grécia.

A aposta é difícil mas deve passar às oitavas, empata com Eslováquia e Itália e goleia a Nova Zelândia, vai para outra fase pelo saldo.

Eslováquia: Foi campeã em seu grupo nas Eliminatórias, grupo que tinha Polônia e também a Rep.Tcheca a qual a Eslováquia fazia parte e compunha a extinta Tchecoslováquia.

Os eslovacos chegaram em primeiro e deram uma "forcinha" para os eslovenos se classificarem. Na penúltima rodada a Eslováquia perdeu em casa para a Eslovênia aumentando as chances dos eslovenos irem para a repescagem e deixando os tchecos em condições complicadas.

Tirando esse fato que mostra a rivalidade entre tchecos e eslovacos, há que se ressaltar o bom papel da seleção nos últimos anos e que ela não chega ao Mundial como uma seleção fadada ao insucesso.

Tem alguns bons jogadores e não deve fazer muito feio, é treinada por Wladimir Weiss que é filho de um ex-jogador da seleção da Tchecoslováquia e pai de um outro Wladimir Weiss que atua no meio campo da seleção eslovaca que vai à África do Sul.

Convocou 23 jogadores incluindo seu filho:

Goleiros: Jan Mucha (Legia Varsovia/POL), Dusan Kuciak (Vaslui/ROM), Dusan Pernis (Dundee Utd/ESC).

Defensores: Peter Pekarik (Wolfsburgo/ALE), Martin Petras (Cesena/ITA), Martin Skrtel (Liverpool/ING), Jan Durica (Lokomotiv Moscou/RUS), Radoslav Zabavnik (Mainz/ALE), Marek Cech (West Bromwich Albion/ING), Zdeno Strba (Xanthi/GRE).

Meias: Kornel Salata (Slovan Bratislava), Kamil Kopunek (Spartak Trnava), Jan Kozak (Timisoara/ROM), Juraj Kucka (Sparta Praga/TCH), Marek Sapara (Ankaragücü/TUR), Marek Hamsik (Napoli/ITA), Vladimir Weiss Jr (Manchester City/ING), Erich Jendrisek (Schalke 04/ALE), Miroslav Stoch (Chelsea/ING).

Atacantes: Stanislav Sestak (Bochum/ALE), Robert Vittek (Ankaragücü/TUR), Martin Jakubko (Ramenskoye/RUS), Filip Holosko (Besiktas/TUR).

O craque do time é Marek Hamsik jovem revelção que atua pelo Napoli da Itália, impressiona pela técnica, visão de jogo e habilidade. O filho do comandante Weiss joga pelo Bolton e é apelidado de Superkid. A Eslováquia ainda conta com Martin Skrtel que é zagueiro dos bons e joga no Liverpool.

Em 2010 foram 3 jogos somente - derrota para a Noruega por 1 a 0, empate por 1 a 1 com Camarões e por último vitória de 3 a 0 sobre Costa Rica.

Soma cinco pontos mas deve ficar de fora, empate com Itália e Paraguai e vitória sobre a Itália. Fica de fora pelos critérios de desempate. Mas sem dúvida poderia estar nas oitavas.


Nova Zelândia: Forte candidata a ser a última colocada do Mundial, apesar que a parada será dura pois tem a forte concorrência da Coreia do Norte. A Nova Zelândia foi beneficiada duas vezes nas Eliminatórias que a levou para a sua segunda Copa do Mundo. A primeira foi a mudança da Austrália para as Eliminatórias asiáticas, a outra foi o fato da repescagem da Oceania ser disputada contra o 5º colocado da Ásia e não mais da América do Sul.

De qualquer maneira a Nova Zelândia estará disputando o Mundial o que já é um feito e tanto para os jogadores neozelandeses e para o povo em si da Terra do Kiwi. Se a Nova Zelândia marcar um gol na Copa já será motivos para festa nas ruas da ilha do Pacífico.

A seleção é comandada por Ricki Herbert, que tem a missão de levar a seleção de futebol, esporte com pouquíssima tradição e apelo no país, ao torneio mais importante do planeta. Para isso chamou os seguintes nomes:

Goleiros: James Bannatyne (Team Wellington), Glen Moss (Melbourne Victory-AUS) e Mark Paston (Wellington Phoenix);

Defensores: Andy Boyens (New York Red Bulls-USA), Tony Lochhead (Wellington Phoenix), Ryan Nelsen (Blackburn Rovers-ING), Winston Reid (FC Midtjylland-DIN), Ben Sigmund (Wellington Phoenix), Tommy Smith (Ipswich-ING) e Ivan Vicelich (Auckland City);

Meias: Andy Barron (Team Wellington), Leo Bertos (Wellington Phoenix), Tim Brown (Wellington Phoenix), Jeremy Christie (FC Tampa Bay Rowdies-USA), Aaron Clapham (Canterbury United), Simon Elliott (sem clube), Michael McGlinchey (Motherwell-ESC) e David Mulligan (sem clube);

Atacantes: Jeremy Brockie (Newcastle Jets-AUS), Rory Fallon (Plymouth-ING), Chris Killen (Middlesbrough-ING), Shane Smeltz (Gold Coast United-AUS), Chris Wood (West Bromwich Albion-ING).

Joga em cima das bolas aéreas e em jogadas de bola parada, já que a criatividade quase não existe na equipe. O melhor jogador é o zagueirão Nelsen que joga pelo Blackburn da Inglaterra.

Em 2010 foram 4 amistosos, derrotas para o México 2 a 0, para a Austrália 2 a 1, vitória surpreendente sobre a Sérvia por 1 a 0 e por último derrota de 3 a 1 para a Eslovênia.

Não deve somar nenhum pontinho, mas já valeu pela participação em um torneio tão importante.

Grupo E

O Grupo E conta com uma grande favorita para vencer o grupo que é a Holanda, conta também com a imprevisível Dinamarca, a fraquíssima seleção japonesa e a decadente seleção camaronesa. Nesse contexto, o grupo E ganha em emoção no assunto segunda vaga do grupo. Importante será não tomar goleada dos Laranjas.

É um grupo bastante diversificado no que diz respeito a estilos de jogo, portanto teremos bons jogos nessa chave. Para quem se classificar, o chaveamento é com o Grupo F nas oitavas, tudo indica que teremos um Brasil x Holanda nas quartas de final.

Holanda: A seleção holandesa segue tendo destaque no que se refere à beleza e à ofensividade de seu futebol. Tem sido assim durante anos e anos. Desde a "revolução" na Copa de 74 quando o mundo presenciou o carrossel laranja de Rinus Michels.

Joga no 4-3-3, se os antigos pontas morreram para o futebol moderno, para a Holanda não. A Laranja continua jogando com dois pontas abertos pelos flancos do campo, é assim na seleção e é assim na maioria dos times do Campeonato Holandês, um esquema que virou tradição.

Se a Holanda para 2010 não conta com um super craque como aconteceu na época de Cruyff, van Basten e Bergkamp, conta desta vez com um elenco altamente competitivo. Essa competitividade se mostrou presente na última temporada da UEFA Champions League quando dois holandeses foram protagonistas nos dois clubes finalistas, Sneijder pela campeã Inter de Milão e Robben pelo Bayern de Munique.

O técnico é Bert van Marwijk, que ganhou um reforço importante na reta final de preparação com o retorno do perigoso atacante Van Persie, mas vai ter que esperar Robben se recuperar de lesão sofrida em amistoso contra a Hungria. O ponto mais frágil talvez será a defesa, porém se olharmos os números das Eliminatórias isso não se confirma pois a Holanda só sofreu 2 gols em 8 jogos disputados. A ausência mais sentida é no gol, Van der Sar se aposentou da seleção, e Stekelenburg não tem a mesma segurança.

A Holanda viaja para a África do Sul com o seguinte elenco:

Goleiros: Sander Boschker (Twente), Maarten Stekelenburg (Ajax) e Michel Vorm (Utrecht)

Defensores: Khalid Boulahrouz (Stuttgart/ALE), Edson Braafheid (Celtic/ESC), John Heitinga (Everton/ING), Joris Mathijsen (Hamburg/ALE), Andre Ooijer (PSV Eindhoven), Giovanni van Bronckhorst (Feyenoord) e Gregory van der Wiel (Ajax)

Meias: Ibrahim Afellay (PSV Eindhoven), Nigel de Jong (Manchester City/ING), Demy de Zeeuw (Ajax), Stijn Schaars (AZ Alkmaar), Wesley Sneijder (Inter de Milão/ITA), Mark van Bommel (Bayern de Munique/ALE) e Rafael van der Vaart (Real Madrid/ESP);

Atacantes: Ryan Babel (Liverpool/ING), Eljero Elia (Hamburg/ALE), Klaas Jan Huntelaar (Milan/ITA), Dirk Kuyt (Liverpool/ING), Arjen Robben (Bayern de Munique/ALE) e Robin van Persie (Arsenal/ING).

Em 2010, a Holanda disputou 4 amistosos como preparação para o Mundial - venceu os EUA e o México por 2 a 1, goleou Gana por 4 a 1 e a Hungria por 6 a 1.

Chega com banca e como favorita a ir longe na Copa, uma boa vitória nas quartas-de-final poderá colocar enfim a Laranja Mecânica em condições de levantar o primeiro caneco na história.

Na fase de grupo vence todos os seus jogos.

Dinamarca: Não é mais a "dinamáquina". O time atual aposta em sua defesa sólida e nas bolas alçadas na área, tem um futebol extremamente pragmático. Nem de longe se assemelha com a Dinamarca de 1986 e nem mesmo com aquela que chegou às quartas de final em 1998.

O time apesar disso é um time experiente e bastante rodado, mas não tem um grande craque capaz de resolver a "parada" para os nórdicos. Mas será bom ver os jogos da Dinamarca nessa Copa, assim como é bom ver os jogos do Arsenal. Sabem por que? A resposta está em Nicklas Bendtner o jovem e grandalhão atacante é conhecido e famoso por errar gols incríveis porém também por fazer gols impossíveis.

O treinador é um velho conhecido da torcida dinamarquesa, trata-se de Morten Olsen que era o líbero da seleção na inesquecível Dinamáquina de 1986. Ele leva um grupo experiente para a Copa do Mundo, segue a lista dos 23:

Goleiros: Thomas Sørensen (Stoke City/ING), Stephan Andersen (Brøndby) e Jesper Christiansen (FC Copenhague)

Defensores: William Jørgensen (FC Copenhague), Lars Jacobsen (Blackburn/ING), Simon Kjær (Palermo/ITA), Per Krøldrup (Fiorentina/ITA), Daniel Agger (Liverpool/ING), Patrick Mtiliga (Málaga/ESP) e Simon Poulsen (AZ Alkmaar/HOL)

Meias: Martin Jørgensen (AGF Aarhus), Christian Poulsen (Juventus/ITA), Daniel Jensen (Werder Bremen/ALE), Jakob Poulsen (AGF Aarhus), Dennis Rommedahl (Ajax/HOL), Jesper Grønkjær (FC Copenhague), Thomas Kahlenberg (Wolfsburg/ALE), Thomas Enevoldsen (Groningen/HOL), Christian Eriksen (Ajax/HOL) e Mikkel Beckmann (Randers).

Atacantes: Jon Dahl Tomasson (Feyenoord/HOL), Søren Larsen (Duisburg/ALE) e Nicklas Bendtner (Arsenal/ING).

Os dinamarqueses trabalharam muito em 2010, já foram 7 amistosos ao todo - vitória de 3 a 1 sobre a Polônia, 5 a 1 sobre Cingapura, 3 a 0 sobre a Tailândia, 2 a 1 sobre a Áustria, 2 a 0 sobre Senegal e duas derrotas por último para Austrália e para a África do Sul por 1 a 0.

Vai brigar com Camarões pela 2ª vaga no grupo, derrota para a Holanda, vitória contra os japoneses e empate contra Camarões. Se classificam no saldo de gols.

Japão: O futebol japonês não vai tão bem nos últimos anos. Desde que Zico saiu do comando da seleção parece que os japoneses perderam em qualidade técnica e não devem surpreender nessa Copa.

Nakata não defende mais a camisa da seleção, agora o grande expoente técnico é Shunsuke Nakamura que está com 31 anos e já não vive seu melhor momento na carreira. O Japão tem que se esforçar para não ser goleado por seus adversários e assim não ocupar a última colocação entre as 32 seleções, deve repetir no máximo a sua 26ª colocação da Copa de 2006.

Takeshi Okada é o treinador, sem experiência internacional, a solução caseira da Federação Japonesa convocou os seguintes jogadores:

Goleiros: Seigo Narazaki Grampus (Nagoya), Eiji Kawashima (Kawasaki Frontale), Yoshikatsu Kawaguchi (Jubilo Iwata)

Defesa: Yuji Nakazawa (Yokohama Marinos), Marcus Tulio Tanaka Grampus (Nagoya), Yuichi Komano (Jubilo Iwata), Daiki Iwamasa (Kashima Antlers), Yasuyuki Konno (FC Tokyo), Yuto Nagatomo (FC Tokyo), Atsuto Uchida (Kashima Antlers )

Meio-campo: Shunsuke Nakamura (Yokohama Marinos), Yasuhito Endo (Gamba Osaka), Kengo Nakamura (Kawasaki Frontale), Junichi Inamoto (Kawasaki Frontale), Yuki Abe (Urawa Red Diamonds), Makoto Hasebe (Wolfsburg/ALE), Keisuke Honda (CSKA Moscou/RUS), Daisuke Matsui (Grenoble/FRA)

Ataque: Shinji Okazaki (Shimizu S-Pulse), Keiji Tamada Grampus (Nagoya), Yasuhito Kobe Okubo (Vissel), Kisho Yano (Albirex Niigata), Takayuki Morimoto (Catania/ITA).

Alguns nomes são interessantes, é o caso do meia Honda que joga pelo CSKA de Moscou e do atacante do Catania Morimoto, outro que joga na Europa e é bom ficar de olho é o meia Makoto Hasebe que atua pelo Wolfsburg.

Em 2010, foram 10 jogos - venceu o Iemen por 3 a 2, Hong Kong por 3 a 0, o Barein por 2 a 0; empatou com China e Venezuela em 0 a 0, e foi derrotado pela Coreia do Sul 3 a 1, e vem de 4 derrotas seguidas perdeu para a Coreia do Sul novamente 2 a 0, para a Inglaterra 2 a 1 e para Costa do Marfim 2 a 0.

A seleção nem de longe empolga. Volta para a casa com três derrotas.


Camarões: Não esperem de Camarões a mesma desenvoltura da Copa de 1990. O futebol camaronês não mostra mais a mesma força da geração de Roger Mila. Tem como craque o atacante Samuel Eto'o que não consegue carregar nas costas a equipe africana.

Para piorar a situação Mboma não defende mais as cores de Camarões, com o habilidoso meia em campo a seleção tinha mais recursos técnicos disponíveis. O meio-campo é o setor que preocupa pois tem pouca criatividade, a equipe depende demais das boas atuações de Eto'o para triunfar.

Paul Le Guen é francês e treina Camarões para tentar pelo menos uma classificação às oitavas, Le Guen convocou os seguintes jogadores:

Goleiros: Guy Roland N'Dy Assembe (Valenciennes-FRA), Idriss Carlos Kameni (Espanyol-ESP) e Hamidou Souleymanou (Kayserispor-TUR).

Defensores: Benoit Assou-Ekotto (Tottenham-ING), Sebastien Bassong (Tottenham-ING), Gaetan Bong (Valenciennes-FRA), Aurelien Chedjou (Lille-FRA), Geremi (Ankaragucu-TUR), Stephane Mbia (Olympique-FRA), Nicolas Nkoulou (Monaco-FRA) e Rigobert Song (Trabzonspor-TUR).

Meio-campistas: Achille Emana (Bétis-ESP), Enoh Eyong (Ajax-HOL), Jean Makoun (Lyon-FRA), Georges Mandjeck (Kaiserslautern-ALE), Joel Matip (Schalke 04-ALE), Landry Nguemo (Celtic-ESC) e Alexandre Song (Arsenal-ING).

Atacantes: Vincent Aboubakar (Coton Sport-CMR), Eric Choupo-Moting (Nuremburg-ALE), Samuel Eto'o (Inter de Milão-ITA), Mohamadou Idrissou (Freiburg-ALE) e Achille Webo (Mallorca-ESP).

Em 2010, Camarões parou nas quartas de final da Copa Africana das Nações, e disputou 5 amistosos - empate sem gols com a Itália e com a Geórgia, e em 1 a 1 com a Eslováquia, e foi derrotado por Portugal 3 a 1 e pela Sérvia 4 a 3.

Atravessa péssima fase, perde para a Holanda, vence o Japão e empata com a Dinamarca, fica na primeira fase pelo saldo de gols.

Grupo D

Assim como o Grupo A, o Grupo D é imprevisível, equilibrado mas tem algumas doses de favoritismo para 2 duas seleções. Pesa a tradição alemã, e a boa técnica dos sérvios. Porém Austrália e Gana podem endurecer.

O sobrenome da Alemanha é Copa do Mundo, incrível como os alemães sempre chegam, nem sempre brilhantes mas quase sempre eficientes, é difícil imaginar tropeço germânico. Mas a Alemanha não está tranquila pois tem adversários perigosos.


Alemanha: Vice em 2002, terceira colocada em 2006, vice na Euro 2008. Os últimos resultados mostram que a Alemanha costuma chegar. Quando o assunto é Copa do Mundo o poder alemão parece ser maior ainda. São três títulos e quatro vices, tradição é uma palavra bastante adequada para designar o que é a Alemanha em Copas do Mundo.

Conhecidos por sua frieza e por ser letal aos adversários a Alemanha chega remendada para tentar o tetra na África do Sul. Joachim Löw sofre com desfalques importantes mas ainda assim tem uma seleção forte. Corre por fora pelo título.

Mesmo com todos os problemas, como a lesão de Ballack, o suicídio de Enke e a fratura nas costelas de Rene Adler, Löw chamou seus 23:

Goleiros: Jörg Butt (Bayern de Munique), Manuel Neuer (Schalke 04) e Tim Wiese (Werder Bremen).

Defensores: Dennis Aogo (Hamburgo), Holger Badstuber (Bayern de Munique), Jerome Boateng (Hamburgo), Arne Friedrich (Hertha Berlin), Marcell Jansen (Hamburgo), Philipp Lahm (Bayern de Munique), Per Mertesacker (Werder Bremen) e Serdar Tasci (Stuttgart).

Meio-campistas: Sami Khedira (Stuttgart), Toni Kroos (Bayer Leverkusen), Marko Marin (Werder Bremen), Mesut Özil (Werder Bremen), Bastian Schwensteiger (Bayern de Munique) e Piotr Trochowski (Hamburgo).

Atacantes: Cacau (Stuttgart), Mario Gómez (Bayern de Munique), Stefan Kiessling (Bayer Leverkusen), Miroslav Klose (Bayern de Munique), Thomas Müller (Bayern de Munique) e Lukas Podolski (Colônia).

É um elenco forte, Schweinsteiger deve ser o líder com a saída de Ballack. No ataque muitas boas opções como o brasileiro naturalizado Cacau, Lucas Podolski e porque não Miroslav Klose que pode se tornar o maior goleador em Copas do Mundo.

Em 2010 foram 4 jogos - derrota para a Argentina em Munique, 1 a 0, vitórias por 3 a 0 sobre Malta e Hungria e nova vitória desta feita sobre a Bósnia Herzegovina por 3 a 1.

Favorita para ser líder em seu grupo deve ganhar de Gana e da Austrália e um empate com a Sérvia.

Sérvia: Enfim os sérvios poderão defender sua pátria na Copa do Mundo. O país que fazia parte da extinta Iugoslávia e que disputou o Mundial em 2006 junto com Montenegro, na verdade à época os dois países estavam em processo de separação. Existem rumores de que os jogadores sérvios fizeram corpo mole, e que a fraquíssima atuação na Alemanha é também fruto daquele momento de divisão política.

Agora a Sérvia é a Sérvia e só a Sérvia. Seleção que ficou em primeiro nas Eliminatórias em um grupo que tinha a França, a Romênia e a Áustria. Dessa vez chega para fazer mais bonito na Copa, apesar do equilibrado grupo D os sérvios devem passar às oitavas.

O treinador é o experiente Radomir Antic que treinou Real Madri e Barcelona na Espanha, e que conseguiu dar corpo e padrão para a seleção de seu país. Não poderá contar com o meia Jankovic e o bom zagueiro Dragutinovic. Mas tem em seu plantel defensores de marca maior na Europa, casos de Nemanja Vidic, e Branislav Ivanovic.

A lista de 23 de Antic:

Goleiros: Vladimir Stojkovic (Sporting/POR), Bojan Isailovic (Zaglebie Lubin/POL) e Andjelko Djuricic (União de Leiria/POR).

Defensores: Branislav Ivanovic (Chelsea/ING), Antonio Rukavina (Munich 1860/ALE), Nemanja Vidic (Manchester United/ING), Neven Subotic (Borussia Dortmund/ALE), Aleksandar Lukovic (Udinese/ITA), Ivan Obradovic (Zaragoza/ESP) e Aleksandar Kolarov (Lazio/ITA).

Meio-campistas: Dejan Stankovic (Inter Milan/ITA), Gojko Kacar (Hertha Berlim/ALE), Nenad Milijas (Wolverhampton/ING), Zdravko Kuzmanovic (Stuttgart/ALE), Radosav Petrovic (Partizan Belgrado), Milos Krasic (CSKA Moscou/RUS), Zoran Tosic (Manchester United/ING), Milos Ninkovic (Dínamo Kiev/UCR) e Milan Jovanovic (Standard Liège/BEL).

Atacantes: Nikola Zigic (Valencia/ESP), Marko Pantelic (Ajax/HOL), Danko Lazovic (Zenit /RUS) e Dragan Mrdja (Vojvodina Novi Sad).

Em 2010 a Sérvia realizou 4 jogos amistosos de preparação, venceu o Japão por 3 a 0, perdeu para a Nova Zelândia por 1 a 0, empatou sem gols com a Polônia e venceu Camarões por 4 a 3.

Apesar dos resultados indicarem declínio a Sérvia se classifica, empata com a Alemanha e com Gana e ganha com a Austrália.

Austrália: A Austrália adotou uma nova estratégia para ter acesso a uma vaga direta para a Copa do Mundo e melhorar o nível de suas Eliminatórias. Migrou para a Confederação Asiática de Futebol deu certo. A Austrália se classificou sem sustos, e sem ter que enfrentar o desgaste da repescagem. Dificilmente teremos um novo Austrália 31 x 0 Samoa Americana - 11 / 4 /2001, ou ainda um Tonga 0 x 22 Austrália - 9 / 4 / 2001.

O futebol australiano cresceu nos últimos anos e a presença na Copa da Alemanha em 2006 é um pouco fruto desse crescimento. A campanha foi boa quando a equipe chegou às oitavas sendo eliminada pela a Itália com um gol pra lá de discutível.

A seleção é treinada por Pim Verbeek que é holandês e que tem como principal destaque em seu time o meia Tim Cahill que joga no Everton. A lista completa ficou desta forma:

Goleiros: Brad Jones (Middlesbrough-ING); Federici (Reading-ING); Schwarzer (Fulham-ING).

Defensores: Beauchamp (Al-Jazira-EAU); Chipperfield (Basel-SUI); Craig Moore (sem clube) ; David Carney (FC Twente-HOL); Milligan (JEF United-JPN); Neill (Galatasaray-TUR).

Meio-campistas: Bresciano (Palermo-ITA); Tim Cahill (Everton-ING); Culina (Gold Coast); Emerton (Blackburn Rovers-ING); Grella (Blackburn Rovers-ING); Holman (AZ Alkmaar-HOL); Jedinak (Antalyaspor-TUR); Valeri (Sassuolo-ITA); Wilkshire (Dínamo de Moscou-RUS).

Atacantes:; Garcia (Hull City-ING); Kennedy (Nagoya Grampus-JPN); Kewell (Galatasaray-TUR); Vidosic (Nuremberg-ALE); Rukavytsya (FC Twente-HOL).

Em 2010 foram 6 jogos, empate com o Kuwait por 2 a 2, vitória contra a Indonésia por 1 a 0, 2 a 1 sobre a Nova Zelândia, 1 a 0 sobre a Dinamarca e derrota para os EUA por 3 a 1.

Apesar da evolução devem parar na primeira fase, perdem para a Alemanha e para a Sérvia e empata com Gana.

Gana: O décimo terceiro lugar na última Copa foi um formidável resultados para os ganeses. A seleção conseguiu avançar às oitavas mas encontrou o Brasil e caiu por 3 a 0. Não deve ter a mesma sorte em 2010.

Alguns analistas apostam na força africana na Copa em seu continente, a aposta pode estar errada. O fato do torneio ser disputado em solo africano não é vantagem para os outros países a não ser a África do Sul e talvez um pouco a Nigéria.

Torcedores da Europa possuem mais condições de viajarem ao país-sede da Copa do que os vizinhos africanos. E o clima não será um empecilho para os europeus visto que o torneio se realizará no inverno.

O sérvio Milovan Rajevac é quem treina a seleção e convocou os seguintes jogadores:

Goleiros: Richard Kingson (Wigan/ING), Daniel Agyei (Liberty Professionals) e Stephen Aholu (Heart of Lions).

Defensores: John Paintsil (Fulham/ING), John Mensah (Sunderland/ING), Samuel Inkoom (Basel/SUI), Hans Adu Sarpei (Bayer Leverkusen/ALE), Rahim Ayew (Zamalek/EGI), Lee Addy (Bechem Chelsea), Isaac Vorsah (Hoffenheim/ALE) e Jonathan Mensah (Free State Stars).

Meio-campistas: Kwadwo Asamoah (Udinese/ITA), Anthony Annan (Rosenborg/NOR), Sulley Muntari (Inter de Milão/ITA), Kevin-Prince Boateng (Portsmouth/ING), Quincy Owusu-Abeyie (Al-Sadd/QAT), Stephen Appiah (Bologna/ITA), Andre Ayew (Arles-Avignon/FRA) e Derek Boateng (Getafe/ESP).

Atacantes: Asamoah Gyan (Rennes/FRA), Prince Tagoe (Hoffenheim/ALE), Dominic Adiyiah (Milan/ITA) e Mathew Amoah (NAC Breda/HOL).

Gana foi quem fez melhor campanha na Copa Africana das Nações entre as seleções africanas que estão na Copa do Mundo. Ficou com o segundo lugar. Mas os últimos amistosos mostram uma equipe fraca que não deve ter o mesmo sucesso que alcançou em 2006.

Além da campanha na CAN2010, os ganeses disputaram 3 amistosos perdendo da Bósnia por 2 a 1, sendo goleada pela Holanda por 4 a 1 e vitória magra sobre a Letônia por 1 a 0.

Sem Essien, os principais jogadores são Muntari, que se recupera de lesão, e Appiah. Olho também em Asamoah Gyan e Dominic Adiyiah uma dupla de ataque bastante rápida.

Perde para a Alemanha e empata com os outros dois.

Grupo C

O Grupo C é um grupo onde o equilíbrio não deve existir. Encabeçado pela forte seleção inglesa, ainda conta com a boa seleção norte-americana, além de Argélia e Eslovênia. Quem falar melhor o inglês deve passar à próxima fase.

Argélia e Eslovênia já tiveram o que comemorar durante as Eliminatórias, ambas as seleções chegam à África do Sul após decisões emocionantes mas são zebras dentro do grupo.

Inglaterra: Os inventores do futebol tentam vencer novamente uma Copa do Mundo, feito que não acontece desde 1966, quando a Inglaterra sediou o torneio, conquistando seu único título.

Mais uma vez os ingleses entram como candidatos reais ao título, desta vez alavancados mais ainda pelo crescimento da Premier League, liga nacional de clubes. O campeonato disputado nas terras da rainha, cresceu de forma absurda tornando-se o principal campeonato nacional da Europa.

Os ingleses investiram alto no comando da seleção contratando o italiano Fábio Capello e pagando-lhe salários que passam a cifra de 8 milhões de euros anualmente. O treinador conseguiu montar bem a seleção e dar um padrão diferenciado do famoso estilo inglês, porém na reta final de preparação tem que conviver com problemas de lesões.

Para a Copa Capello chamou os seguintes atletas:

Goleiros: Joe Hart (Manchester City), David James (Portsmouth) e Robert Green (West Ham).

Defensores: Jamie Carragher (Liverpool), Ashley Cole (Chelsea), Rio Ferdinand (Manchester United), Glen Johnson (Liverpool), Ledley King (Tottenham), John Terry (Chelsea), Matthew Upson (West Ham) e Stephen Warnock (Aston Villa).

Meio-campistas: Gareth Barry (Manchester City), Michael Carrick (Manchester United), Joe Cole (Chelsea), Steven Gerrard (Liverpool), Frank Lampard (Chelsea), Aaron Lennon (Tottenham), James Milner (Aston Villa) e Shaun Wright-Phillips (Manchester City).

Atacantes: Peter Crouch (Tottenham), Jermain Defoe (Tottenham), Emile Heskey (Aston Villa) e Wayne Rooney (Manchester United).

Da lista acima, Rio Ferdinand foi cortado por lesão, para o seu lugar foi chamado Michael Dawson que atua pelo Tottenham. O astro David Beckham ficou de fora por ter rompido o tendão de Aquiles. Uma ausência sentida dessa vez por opção de Capello, é o jovem Theo Walcott que atua pelo Arsenal.

Em 2010, a Inglaterra realizou três amistosos oficiais. Venceu o Egito e o México por 3 a 1, fez 2 a 1 sobre o Japão mas não conseguiu convencer.

A esperança é em Wayne Rooney atacante que vêm de ótima temporada, o English Team ainda conta com craques como Steven Gerrard e Frank Lampard este último marcou 21 gols pelo Chelsea no Campeonato Inglês mesmo atuando como meio-campista.

Empata com os EUA, e vence a Argélia e a Eslovênia. Primeiro lugar no grupo C.

Estados Unidos: O time norte-americano chega à Copa da África credenciado para passar de fase. Muito desse crédito é referente à boa campanha dos yankees na Copa das Confederações 2009, quando foram finalistas eliminando a poderosa Espanha nas semifinais. Os EUA chegaram a estar vencendo o Brasil por 2 a 0 na final mas levaram a virada ficando com o vice-campeonato.

A seleção tem em Landon Donovan seu esteio técnico, mas conta com outros bons jogadores e um ataque muito forte e veloz. A seleção é treinada por Bob Bradley que levou à África do Sul os seguintes jogadores:

Goleiros: Brad Guzan (Aston Villa-ING); Marcus Hahnemann (Wolverhampton-ING); Tim Howard (Everton-ING)

Defensores: Carlos Bocanegra (Rennes-FRA); Jonathan Bornstein (Chivas USA); Steve Cherundolo (Hannover-ALE); Jay DeMerit (Watford-ING); Clarence Goodson (IK Start-NOR); Oguchi Onyewu (Milan-ITA); Jonathan Spector (West Ham-ING)

Meias: DaMarcus Beasley (Rangers-ESC); Michael Bradley (Borussia Mönchengladbach-ALE); Ricardo Clark (Eintracht Frankfurt/ALE); Clint Dempsey (Fulham-ING); Landon Donovan (Everton/ING); Maurice Edu (Rangers-ESC); Benny Feilhaber (Aarhus/DIN); Stuart Holden (Bolton-ING); José Torres (Pachuca-MEX).

Atacantes: Jozy Altidore (Villarreal-ESP); Edson Buddle (Los Angeles Galaxy); Robbie Findley (Real Salt Lake); Herculez Gomez (Puebla-MEX)

O destaque da lista é a ausência de Freddy Adu, parece que cansaram da eterna promessa.

Em 2010, os EUA disputaram 6 jogos - derrota para Honduras 3 a1, vitória sobre El Salvador 2 a 1, derrota para a Holanda por 2 a 1, derrota para a República Tcheca por 4 a 2, vitória sobre a Turquia por 2 a 1 e por último vitória sobre a Austrália por 3 a 1.

Os Estados Unidos podem avançar para as oitavas e fazer um duelo equilibrado com o primeiro lugar do grupo D. caso cheguem às quartas de final podem comemorar como se fosse um título.

Empatam com os ingleses, e vencem Argélia e Eslovênia.

Argélia: Única representante do mundo árabe na Copa do Mundo, a Argélia carimbou seu passaporte para a África do Sul após vencer uma verdadeira batalha contra o Egito. Os argelinos e os atuais campeões da Copa Africana de Nações chegaram ao fim das Eliminatórias com o mesmo número de pontos e empatados em todos os critérios de desempate. Um jogo extra foi realizado no Sudão e a Argélia venceu por 1 a 0.

A Argélia vai para a sua terceira participação em Copas do Mundo, com uma legião de franceses que atuarão com a camisa argelina. O treinador é Rabah Saadane que chamou seus 23 jogadores para tentar surpreender no Mundial:

Goleiros: Fawzi Chouachi (ES Setif), Lounes Gaouaoui (ASO Chlef) e Rais Ouheb M'bohi (Slavia Sofia-BUL)

Defensores: Laifaoui Abdelkader (ES Setif), Madjid Bougherra (Glasgow Rangers-ESC), Carl Medjana (Ajaccio-FRA), Rafik Halliche (Nacional da Madeira-POR), Antera Yahia (Bochum-ALE), Habib Belaid (Boulogne-sur-Mer), Nadir Belhadj (Portsmouth-ING) e Djamel Mesbah (Lecce-ITA)

Meias: Hassan Yebda (Portsmouth-ING), Mehdi Lacen (Santander-ESP), Yazid Mansouri (Lorient-FRA), Adlane Guedioura (Wolverhampton-ING), Riad Boudebouz (Sochaux-FRA), Djamel Abdoun (Nantes-FRA), Kadir Fouad (Valenciennes-FRA), Karim Ziani (Wolfsburg-ALE) e Karim Matmour (Mönchengladbach-ALE)

Atacantes: Abdelkader Ghezzal (Siena-ITA), Rafik Djebbour (AEK Atenas) e Rafik Saifi (Istres-FRA).

A Argélia foi terceira colocada na Copa Africana de Nações disputada na Angola em janeiro. Os amistosos de preparação foram três. Derrota por 3 a 0 para a Sérvia e para a Irlanda e finalmente uma vitória, 1 a 0 sobre os Emirados Árabes Unidos.

A seleção é fraca apesar de alguns nomes interessantes como Karim Ziani e Karim Matmour.

A aposta é que empate com os eslovenos e perca os dois outros jogos.

Eslovênia: O ponto forte da seleção do pequeno país desmembrado da extinta Iugoslávia, é sem dúvida nenhuma a defesa. Os eslovenos mostraram isso durante as Eliminatórias e tomaram apenas 6 gols em 12 jogos.

Com essa característica a Eslovênia vai ao seu segundo Mundial com a ambição de conquistar seu primeiro ponto. Em 2002 quando era liderada por Zahovic, considerado o maior jogador de futebol do país em todos os tempos, a seleção perdeu suas três partidas. Dessa vez a sorte pode ser outra, há quem diga que sem Zahovic a Eslovênia é mais forte ou pelo menos mais unida.

O treinador é o esloveno Matjaz Kek, de 48 anos e que não conta com um elenco recheado de jogadores habilidosos, confia na segurança do goleiro Samir Handanovic e nos cabeceios do grandalhão atacante Novakovic.

Os 23 de Kek são os seguintes:

Goleiros: Samir Handanovic (Udinese/ITA); Jasmin Handanovic (Mantova/ITA); Aleksander Seliga (Sparta Roterdã/HOL).

Defensores: Bojan Jokic (Chievo/ITA); Marko Suler (Gent/BEL); Bostjan Cesar (Grenoble/FRA); Branko Ilic (FC Moscou/RUS); Matej Mavric-Rozic (Koblenz/ALE); Elvedin Dzinic (Maribor); Miso Brecko (Colônia/ALE); Suad Filekovic (Maribor).

Meio-campistas: Andraz Kirm (Wisla Cracóvia/POL); Andrej Komac (Maccabi Tel-Aviv/ISR); Rene Krhin (Inter de Milão/ITA); Dalibor Stevanovic (Vitesse/HOL); Robert Koren (West Bromwich/ING); Aleksader Radosavljevic (Larissa/GRE);Valter Birsa (Auxerre/FRA).

Atacantes: Milivoje Novakovic (Colônia/ALE); Zlatko Dedic (Bochum/ALE); Zlatan Ljubijankic (Gent/BEL); Nejc Pecnik (Nacional/POR); Tim Matavz (Groningen/HOL).

O ponto de imaginação no meio-campo fica por conta de Valter Birsa, que é um meia razoável.

Em 2010, a Eslovênia realizou apenas dois amistosos. Venceu o Catar por 4 a 1 e a Nova Zelândia por 3 a 1.

No grupo C da Copa, conseguem seu primeiro ponto em Copas contra os argelinos, mas devem ser derrotados por norte-americanos e ingleses.

Grupo B

O Grupo B tem um grande favorito e três outras equipes que brigam pela segunda vaga às Oitavas de Final. A Argentina é a franca favorita para o primeiro posto do grupo, Nigéria, Coreia do Sul e Grécia brigam pela outra vaga.

No Grupo apenas a Grécia precisou da respescagem para chegar à fase final da FIFA World Cup. A Coreia se classificou tranquilamente, Argentina e Nigéria tiveram uma preparação caótica

A Argentina tenta um título que não ganha desde 1986, e também quer encerrar um jejum de títulos que vigora desde a conquista da Copa América de 1993. Os nigerianos tentam representar bem o continente africano, enquanto a Coreia do Sul busca uma ida às Oitavas, e a Grécia quer mostrar que a EURO-2004 não foi por acaso.

Argentina: O futebol argentino passou por muitas dificuldades nos quatro anos que antecederam a Copa 2010. Troca de treinador, com Diego Maradona assumindo um posto inédito até então. Nas Eliminatórias a Argentina passou sufoco para se classificar mas conseguiu a quarta vaga na América do Sul.

Dieguito balançou muito e dividiu a opinião entre os torcedores e parte da crítica do país quanto a sua permanência frente à seleção. Resultados como a goleada sofrida para a Bolívia por 6 a 1 e a derrota para o Brasil por 3 a 1 em Rosário foram marcas muito negativas na trajetória dos hermanos.

Maradona utilizou 50 jogadores nas Eliminatórias e convocou mais de 80 no total, número considerado muito alto na formação de uma seleção. Mas nem todos esses fatores tiraram a tradicional Argentina da Copa. E eles cresceram muito na reta final. Os jogadores argentinos sobretudo seus atacantes vivem uma fase muito boa e espera-se que isso se reflita na África do Sul.

Sem contar a grande expectativa que se cria em torno da performance de Messi pela seleção. No clube em que joga Lionel Messi ganhou todos os prêmios coletivos e individuais que um jogador pode ganhar. Destaque ainda para o goleador Higuaín, o sempre bom Carlos Tevez, além de Dí Maria que fez grande campanha pelo Benfica e o matador Diego Milito da Internazionale, campeão da Liga dos Campeões.

Maradona após seus intermináveis laboratórios de experiências, levou 23 jogadores e deixou de fora nomes que surpreenderam a todos como o experientíssimo Javier Zanetti e o bom volante Esteban Cambiasso. Os 23 de Maradona são:

Goleiros: Sergio Romero (AZ Alkmaar-HOL), Mariano Andújar (Catania-ITA) e Diego Pozo (Colón-ARG)

Defensores: Nicolás Otamendi (Vélez Sarsfield-ARG), Martín Demichelis (Bayern de Munique-ALE), Walter Samuel (Inter de Milão-ITA), Gabriel Heinze (Olympique de Marselha-FRA), Nicolás Burdisso (Roma-ITA), Clemente Rodríguez (Estudiantes-ARG) e Ariel Garcé (Colón-ARG)

Meias: Jonás Gutiérrez (Newcastle-ING), Juan Sebastián Verón (Estudiantes-ARG), Javier Mascherano (Liverpool-ING), Ángel Di María (Benfica-POR), Javier Pastore (Palermo-ITA), Mario Bolatti (Fiorentina-ITA) e Maxi Rodríguez (Liverpool-ING)

Atacantes: Lionel Messi (Barcelona-ESP), Gonzalo Higuaín (Real Madrid-ESP), Carlos Tévez (Mancheter City-ING), Sergio Agüero (Atlético de Madri-ESP), Diego Milito (Inter de Milão-ITA) e Martín Palermo (Boca Juniors-ARG).

Em 2010 a Argentina disputou 5 amistosos, venceu todos. 3 a 2 na Costa Rica, 2 a 1 na Jamaica, 1 a 0 na Alemanha (jogo em Munique), 4 a 0 sobre Haiti e mais 5 contra o inexpressivo Canadá.

Com os seis bons atacantes que Maradona leva à África, a Argentina é favorita até mesmo ao título embora as últimas gerações não tenham se marcado por serem vitoriosas. Dentro da chave deve vencer os 3 jogos.

Nigéria: Os nigerianos sentem saudade da geração de ouro de 1996, e da geração que encantou o mundo na Copa de 1994. Há muito tempo ela acabou, em 2002 a participação foi pífia terminando com a 27ª colocação e em 2006 a seleção sequer se classificou. Daquela geração apenas um remanescente, Nwankwo Kanu.

A Nigéria que vai para sua quarta Copa do Mundo, não chega como principal força africana como chegou em outro tempo. É apenas um coadjuvante mas que por jogar em território africano pode passar à segunda fase, não mais que isso.

O treinador é o sueco Lars Lagerback que convocou os seguintes jogadores:

Goleiros: Vincent Enyeama (Hapoel Tel Aviv - ISR), Dele Aiyenugba (Bnei Yehuda - ISR) e Austin Ejide (Hapoel Petah Tikva - ISR)

Defensores: Taye Taiwo (Olympique de Marselha - FRA), Elderson Echiejile (Rennes - FRA), Chidi Odiah (CSKA - RUS), Joseph Yobo (Everton - ING), Daniel Shittu (Bolton Wanderers - ING), Ayodele Adeleye (Sparta Rotterdam - HOL), Rabiu Afolabi (SV Salzburg - AUT)

Meias: Kalu Uche (Almeria - ESP), Dickson Etuhu (Fulham - ING), John Obi Mikel (Chelsea - ING), Sani Kaita (Alaniya - RUS), Haruna Lukman (Monaco - FRA), Yusuf Ayila (Dínamo de Kiev - UCR)

Atacantes: Yakubu Aiyegbeni (Everton - ING), Chinedu Obasi (Hoffenheim - ALE), Nwankwo Kanu (Portsmouth - ING), John Utaka (Portsmouth - ING), Obafemi Martins (Wolfsburg - ALE), Obinna Nsofor (Málaga - ESP), Osaze Odemwingie (Lokomotiv Moscou - RUS)

Todos os jogadores atuam no futebol do exterior, alguns em grandes times. A baixa na lista fica por conta de Obi Mikel jogador do Chelsea que se machucou e foi cortado, até o momento a Nigéria não apontou o seu substituto o que pode fazer até 24 horas antes da estreia que acontece no sábado dia 12 contra a Argentina.

Em 2010 a Nigéria disputou vários amistosos além da Copa Africana de Nações. No torneio continental ficou em terceiro lugar.

Venceu a República Democrática do Congo por 5 a 2, empatou com a Arábia Saudita em 0 a 0, empate com a Colômbia em 1 a 1 e vitória sobre a Coreia do Norte por 3 a 1.

O time vai ficar refém de um bom desempenho de Obinna (que não é o melhor que o Eto'o) e Oba-Oba Martins.

Não deve se classificar, perde para a Argentina e para os asiáticos e só empatam com a Grécia.

Coreia do Sul: Carrega a marca de ser a melhor representante asiática no cenário internacional. A Coreia do Sul tentará na África repetir o bom desempenho de 2002 quando foi anfitriã e chegou na quarta colocação. Os voos não deverão ser tão altos assim mas desta vez a Coreia deve chegar entre as 16 seleções. Em 2006 ficou em décimo sétimo lugar, ou seja, a melhor seleção entre as que não passaram de fase.

O grande trunfo do técnico Huh Jung-Moo é o a meia-atacante do Manchester United, Park Ji-Sung que é o craque do time, mas conta também com o bmo atacante Park Chu-Young para surpreender e avançar às Oitavas pela segunda vez na história.

Os convocados de Jung-Moo são:

Goleiros: Kim Young-kwang (Ulsan-COR), Lee Woon-jae (Suwon-COR), Jung Sung-ryong (Seongnam-COR).

Defensores: Kim Dong-jin (Ulsan-COR), Kim Hyung-il (Pohang-COR), Oh Beom-seok (Ulsan-COR), Lee Young-pyo (Al Hilal-ARA), Lee Jung-soo (Kashima-JAP), Cha Du-ri (Freiburg-ALE), Cho Yong-hyung (Jeju United-COR) e Kang Min-soo (Suwon-COR).

Meio-campistas: Ki Sung-yong (Celtic-ESC), Kim Bo-kyung (Oita-JAP), Kim Nam-il (Tomsk-RUS), Kim Jae-sung (Pohang-COR), Kim Jung-woo (Gwangju-COR), Lee Chung-yong (Bolton-ING) e Park Ji-sung (Manchester United-ING).

Atacantes: Park Chu-young (Monaco-FRA), Ahn Jung-hwan (Dalian, da China), Lee Seung-ryul (Seoul-COR), Yeom Ki-hun, (Suwon-COR), Lee Dong-gook (Jeonbuk-COR).

A Coreia do Sul terá como companheira asiática na Copa a irmã do norte. O que pode fazer com que os sul-coreanos se esforcem ainda mais para realizar uma boa campanha e terminar à frente dos coreanos que ocupam a parte norte do paralelo 38º. (Tarefa simples, inclusive).

Em 2010 a Coreia do Sul fez 10 amistosos e não apresentou uma constância muito grande, porém o crescimento se deu na reta final de preparação. Na ordem cronológica os amistosos foram os seguintes - Derrota para a Zâmbia por 4 a 2, vitória sobre a Finlândia por 2 a 0, sobre a Letônia por 1 a 0 e sobre Hong Kong por 5 a 0. Depois foi derrotada pela China por 3 a 0, venceu a Costa do Marfim por 2 a 0, assim como fez com o Equador, e contra o Japão. Foi derrotada pelo Belarus e pela Espanha por 1 a 0, neste último fez bom jogo e segurou o ímpeto espanhol até os minutos finais da partida.

Se classifica às oitavas mas devem parar por aí. Perdem da Argentina, vencem a Nigéria e empatam com a Grécia.

Grécia: Os campeões europeus de 2004 já não são os mesmos, a geração vencedora está envelhecida e a reposição de peças não foi à altura. Com isso a Grécia não deve ir longe na Copa do Mundo. Os gregos devem somar seus primeiros pontos em Mundiais, o que não será suficiente para passar de fase.

A estratégia será a mesma de 2004, e o comandante está de volta, o alemão Otto Rehhagel responsável pelo comando da equipe campeã europeia volta ao comando, e arma o ferrolho defensivo novamente. Mas perdeu uma peça que se mostrou fundamental para aquele título, o ótimo arqueiro Nikopolidis se aposentou.

A Grécia precisou da repescagem para ir à Copa mesmo estando em um grupo fraco que foi vencido pela Suíça e que contava com Luxemburgo, Israel, Letônia e Moldávia. A Grécia venceu a Ucrânia na repescagem em plena Donetsk (UCR).

Os gregos utilizaram apenas 26 jogadores durante as eliminatórias o que mostra que o grupo é pequeno e que também as opções são poucas nas terras helênicas. Dentre esses Rehhagel chamou:

Goleiros: Michalis Sifakis (Aris Salônica), Alexandros Tzorvas (Panathinaikos) e Kostas Chalkias (PAOK Salônica).

Defensores: Giorgos Seitaridis, Loukas Vintra, Nikos Spiropoulos (Panathinaikos), Evangelos Mouras (Bologna-ITA), Socrates Papastathopoulos (Genoa-ITA), Sotiris Kyrgiakos (Liverpool-ING), Avraam Papadopoulos (Olympiacos), Vasilis Torosidis (Olympiacos) e Stelios Malezas (PAOK Salônica).

Meias: Kostas Katsouranis (Panathinaikos), Giorgos Karagounis (Panathinaikos), Alexandros Tziolis (Siena-ITA), Sotiris Ninis (Panathinaikos), Christos Patsatzoglou (Omonia Nicósia-CIP) e Sakis Prittas (Aris Salônica).

Atacantes: Angelos Charisteas (Nuremberg-ALE), Dimitris Salpingidis (Panathinaikos), Pantelis Kapetanos (Steaua Bucareste-ROM), Theofanis Gekas (Hertha Berlim-ALE) e Giorgos Samaras (Celtic-ESC).

Em 2010, a Grécia disputou três amistosos, diante de sua torcida perdeu para Senegal por 2 a 0, empate em 2 a 2 com a Coreia do Norte e derrota por 2 a 0 contra o Paraguai.

O craque ainda é o meia Karagounis, e no banco de reservas a arma é o experiente Charisteas.

Não passa da primeira fase, perde para a Argentina, empata com a Nigéria e com a Coreia do Sul.

Grupo A

O grupo A é justamente o grupo que vai inaugurar a competição no dia 11 de junho. É um grupo equilibrado que conta com a seleção anfitriã além dos bicampeões Uruguai, a campeã França e o sempre bom México.

Até por conta do equilíbrio é um grupo onde dificilmente podemos apontar favoritos, mas o exercício deste blogueiro que vos tecla, será de apontar sem ficar muito "em cima do muro" quem são os favoritos e com uma justificativa que possa ser no mínimo convincente.

Se analisarmos a posição atual no ranking da FIFA de cada seleção, a média não é tão boa e coloca o grupo A como o terceiro mais fraco da Copa do Mundo, porém o equilíbrio é o que marca a chave entre outros fatores.

África do Sul: A seleção dona da casa tem um tabu para manter, a escrita dos Mundiais conta que a seleção anfitriã sempre se classificou para a segunda fase da competição. Será o desafio dos Bafana Bafana comandados por Carlos Alberto Parreira.

Os sul-africanos terão uma missão um pouco complicada, porém se repetirem o que fizeram na Copa das Confederações terão boas chances de avançarem, terão o apoio da torcida o que pode empurrar a apenas fraca seleção.

A equipe vem com uma boa sequência invicta de doze partidas sendo que venceu as três últimas ganhando de 2 a 1 da Colômbia, goleando Guatemala por 5 a 0 e vencendo seu último compromisso contra a seleção dinamarquesa por um tento a zero, esta última estará presente na Copa do Mundo.

Os 23 que estão na lista final são os seguintes jogadores:

Goleiros: Itumeleng Khune (Kaizer Chiefs), Moeneeb Josephs (Orlando Pirates) e Shuaib Walters (Maritzburg United).

Defensores: Siboniso Gaxa (Sundowns), Anele Ngcongca (Genk/Bélgica), Aaron Mokoena (Blackburn Rovers/Inglaterra), Matthew Booth (Sundowns), Bongani Khumalo (SuperSport United), Siyabonga Sangweni (Golden Arrows), Tsepo Masilela (Maccabi Haifa/Israel) e Lucas Thwala (Orlando Pirates).

Meias: Teko Modise (Orlando Pirates), Lance Davids (Ajax Cape Town), Reneilwe Letsholonyane (Kaizer Chiefs), MacBeth Sibaya (Rubin Kazan/Rússia), Thanduyise Khuboni (Golden Arrows), Kagiso Dikgacoi (Fulham/Inglaterra), Steven Pienaar (Everton/Inglaterra), Surprise Moriri (Sundowns) e Siphiwe Tshabalala (Kaizer Chiefs).

Atacantes: Bernard Parker (Twente/Holanda), Katlego Mphela (Sundowns) e Siyabonga Nomvethe (Moroka Swallows).

A estrela de outrora Benni McCarthy estará fora do Mundial e vai ser apenas um espectador.

Deve perder na estreia para o México e empatar com Uruguai e França. Fica de fora das Oitavas.


México: A seleção mexicana chegou à Copa da Alemanha em 2006 como sexta colocada no ranking da FIFA e acabou caindo nas oitavas. Inclusive nas últimas quatro Copas o México sempre foi até às Oitavas e parou. A intenção dos mexicanos é ir além dessa vez.

Em 2010 a seleção mexicana realizou 12 jogos, nos quais saiu 8 vezes como vencedor, empatou 2 e saiu derrotado nas outras duas oportunidades.

Nos últimos jogos o México perdeu para a Holanda e a Inglaterra, mas depois goleou a seleção de Gâmbia por 5 a 1 e venceu a Itália por 2 a 1.

O treinador é o mexicano Javier Aguirre que assumiu no lugar de Sven-Goran Eriksson e conduziu os mexicanos à África do Sul. Aguirre anunciou os 23 jogadores:

Goleiros: Guillermo Ochoa (América), Óscar Pérez (Chiapas) e Luis Ernesto Michel (Guadalajara).

Defesa: Rafael Márquez (Barcelona - ESP), Ricardo Osorio (Stuttgart - ALE), Héctor Moreno (AZ Alkmmar - HOL), Francisco Rodríguez (PSV Eindhoven - HOL), Carlos Salcido (PSV Eindhoven - HOL), Paúl Aguilar (Pachuca) e Efraín Juárez (Pumas).

Meias: Jonny Magallón (Guadalajara), Jorge Torres Nilo (Atlas), Gerardo Torrado (Cruz Azul), Israel Castro (Pumas) e Andrés Guardado (Deportivo La Coruña - ESP).

Atacantes: Pablo Barrera (Pumas), Adolfo Bautista (Guadalajara), Alberto Medina (Guadalajara), Cuauhtémoc Blanco (Veracruz), Javier Hernández (Guadalajara), Giovani dos Santos (Galatasaray - TUR), Guillermo Franco (West Ham - ING) e Carlos Vela (Arsenal - ING).

O esquema é um 4-3-3 bem ofensivo o que deverá causar problemas para as defesas adversárias, os destaques individuais ficam por conta dos jovens Carlos Vela, Giovani dos Santos e Javier Hernández e conta também com a experiência de jogadores como Cuauhtémoc Blanco e Rafa Marquez.

É minha seleção favorita para ocupar o primeiro lugar no Grupo A, vence a África do Sul e a França e empata com o Uruguai.


Uruguai: A seleção é bicampeã mundial, mas as glórias em Mundiais estão ficando cada vez mais para os historiadores do futebol do que para os torcedores atuais. O Uruguai vai para a sua 11ª participação em Copas do Mundo e vai tentar voltar a ser uma seleção vitoriosa.

A tarefa não será fácil pois o grupo em que caiu é um pouco complicado, pois enfrenta a França logo na estreia e se vencer fica muito perto da vaga. Pois os uruguaios devem disputar a segunda vaga do grupo com os franceses.

Dono de um futebol sempre aguerrido, o Uruguai aposta também no seu bom atacante Diego Forlán e no jovem Luis Suárez que joga no Ajax para marcar gols. A classificação veio somente com a repescagem contra a Costa Rica.

Em 2010 disputou somente dois amistosos, 3 a 1 na Suíça com gols de Forlán, Suárez e Cavani e goleou a seleção de Israel por 4 a 1, destaque para o botafoguense Loco Abreu que anotou duas vezes na vitória.

O treinador do escrete uruguaio é Oscar Tabárez, que chamou os seguintes jogadores para disputar o Mundial:

Goleiros: Fernando Muslera (Lazio-ITA), Juan Castillo (Deportivo Cali-COL) e Martín Silva (Defensor Sporting).

Defensores: Martín Cáceres (Juventus-ITA), Mauricio Victorino (Universidad de Chile), Diego Lugano (Fenerbahçe-TUR), Diego Godín (Villarreal-ESP), Andrés Scotti (Colo Colo-CHI) e Jorge Fucile (Porto-POR).

Meias: Alvaro Fernández (Universidad de Chile), Sebastián Eguren (Alk Estocolmo-SUE), Walter Gargano (Napoli-ITA), Maximiliano Pereira (Benfica-POR), Diego Pérez (Mônaco-FRA), Alvaro Pereira (Porto-POR), Egidio Arévalo Ríos (Peñarol), Ignacio González (Valencia-ESP) e Nicolás Lodeiro (Ajax-HOL).

Atacantes: Diego Forlán (Atlético de Madri-ESP), Sebastián Fernández (Banfield-ARG), Luis Suárez (Ajax-HOL), Sebastián Loco Abreu (Botafogo-BRA), Edinson Cavani (Palermo-ITA).

Os uruguaios devem ter boa sorte na primeira fase e se classificam para as Oitavas, vencem na estreia, empatam com a África do Sul e com o México.

França: Candidata à decepção da Copa 2010, os franceses que se classificaram de forma dramática e polêmica após a repescagem contra a Irlanda, não conseguiram mostrar bom futebol nos amistosos e podem repetir 2002 quando foram eliminados na primeira fase.

A França está viúva de Zidane, e não conta com nenhum jogador fora de série entre os 23 convocados, o expoente é Ribéry mas que não tem o mesmo quilate de craques do passado como o próprio Zizou e Michel Platini.

Para reforçar os problemas o contestadíssimo Raymond Domenech, treinador dos Bleus, deixou de fora de sua lista final jogadores talentosos como Benzema, Nasri e Ben Arfa.

Como dito, os resultados dos amistosos em 2010 não são nada animadores. Derrota para a Espanha em Paris por 2 a 0, vitória magra sobre a Costa Rica por 2 a 1, e empate contra a Tunísia em 1 a 1 e derrota contra a modesta seleção chinesa pelo placar de 1 a 0.

Os 23 franceses convocados por Domenech e sabe-se lá com a ajuda de qual astrólogo são os seguintes:

Goleiros: Hugo Lloris (Lyon), Steve Mandanda (Olympique de Marselha), Cédric Carrasso (Bordeaux).

Defensores: Bacary Sagna (Arsenal-ING), Eric Abidal (Barcelona-ESP), William Gallas (Arsenal-ING), Patrice Evra (Manchester United-ING), Sébastien Squillaci (Sevilla-ESP), Gaël Clichy (Arsenal-ING), Marc Planus (Bordeaux), Anthony Reveillère (Lyon).

Meias: Jérémy Toulalan (Lyon), Alou Diarra (Bordeaux), Yoann Gourcuff (Bordeaux), Abou Diaby (Arsenal-ING), Florent Malouda (Chelsea-ING).

Atacantes: Sidney Govou (Lyon), Franck Ribéry (Bayern de Munique-ALE), Thierry Henry (Barcelona-ESP), Nicolas Anelka (Chelsea-ING), Djibril Cissé (Panathinaikos-GRE), André-Pierre Gignac (Toulouse), Mathieu Valbuena (Olympique de Marselha).

O corte de Lass Diarra foi por lesão, mas o de Benzema, Ben Arfa e Nasri por opção do treinador. Individualmente não é uma péssima seleção, mas ela não deu liga e para piorar a situação Domenech e principalmente os atletas já sabem que o comando da seleção vai mudar depois da Copa. Laurent Blanc vai assumir o comando após o Mundial de 2010.

A França deve perder de Uruguai e México e empatar com a África do Sul.