sábado, 31 de janeiro de 2009

A velha incoerência de Dunga

O técnico da seleção brasileira erra até quando acerta. Não é perseguição barata de minha parte, mas hoje ele cometeu mais uma de suas incoerências. Alguns dias atrás, defendi a convocação de Amauri para o Brasil. Não acho ele melhor tecnicamente do que Luís Fabiano ou Adriano. Mas a fase conturbada que o imperador vive fora de campo e o risco de lesões nos atletas, davam crédito para Dunga convocar Amauri, que estava muito bem na Juventus, um clube grande da Itália.

A lesão veio e tirou Luís Fabiano do amistoso contra a Itália, no próximo dia 10 de fevereiro em Londres. Na segunda-feira, quando muita gente esperava a convocação de Amauri, Dunga manteve Adriano e Luís Fabiano apresentando surpreendentemente bons argumentos para deixar o atleta da Juventus de fora da lista. Primeiramente, Amauri é sondado por dirigentes italianos que querem o atacante defendendo a azzurra, que carece de bons atacantes. Jogar pela seleção brasileira impossibilitaria para sempre a possibilidade de Amauri defender a Itália. Estrear pela seleção justamente contra os italianos certamente colocaria o jogador sob uma enorme pressão.

A reação da fanática torcida italiana em jogos do calcio poderia (e poderá) ser ruim caso Amauri defenda o Brasil. Toda carreira do brasileiro foi construída no futebol da bota. Outro fator que pesa bastante no momento é a crise diplomática pela qual passam Brasil e Itália. O clima que cerca o jogo não é bom nem mesmo fora das quatro linhas. O subsecretário de relações exteriores da Itália, Alfredo Mantica, chegou a pedir a anulação do amistoso. O motivo é o refúgio político concedido pelo Ministério da Justiça Brasileiro à Cesare Battisti, que é condenado a prisão perpétua na Itália por atos de terrorismo.

Para o técnico da seleção italiana, Marcelo Lippi, a situação política deve ser deixada de lado no amistoso. Lippi tem razão, mas de qualquer forma, é um fato que deixa o jogo mais tenso do que seria normalmente. Não é apenas a imprensa esportiva que vai estar de olho em Brasil e Itália. A repercussão vai ser bem maior. Pra fechar, Dunga disse que o futebol de Amauri caiu nos últimos jogos. Para o treinador da seleção, o atacante já sentiu a pressão com a possibilidade de ser convocado para a seleção brasileira em uma partida contra a Itália.

Os argumentos usados por Dunga para não convocar Amauri foram tão convincentes que se voltaram contra o próprio treinador. De segunda-feira pra cá, nem o futebol de Amauri melhorou (hoje a Juventus perdeu em casa para o Cagliari com atuação apagada do brasileiro) e nem as relações diplomáticas entre Brasil e Itália melhoraram. Mesmo assim, Amauri está convocado para o lugar de Luís Fabiano e a seleção espera agora um aval da Juventus, já que faltam menos de 15 dias para a partida. A discussão nesse caso não é se Amauri merece ou não uma chance já na partida contra a Itália. Há quem diga que sim e há quem diga que não. Mas o fato é que com tantos argumentos apresentados para não chamar o jogador, o técnico da seleção acabou mais uma vez caindo em contradição.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Copa São Paulo, pressão, simplicidade...

A Copa São Paulo de Futebol de Júnior está em sua reta final, mas o título é o que menos importa para os clubes, o que vale mesmo é revelar talentos e saber se eles têm potencial para jogarem na equipe profissional.. Para os garotos, os objetivos são dois: uma vaga na equipe profissional ou a contratação por um grande clube. Mas, esta obsessão em demonstrar talento é prejudicial para eles e para o futebol porque eles sentem necessidade de aparecerem para o jogo a todo instante e de que sempre é preciso dar um toque ou um drible a mais, como conseqüência disto, a marcação chega e eles perdem a bola, quando o necessário é dar apenas um toque.

A genialidade passa por um simples toque e não por firulas excessivas. No futebol atual, o Kaká é um jogador que faz a diferença por ser simples. O meia russonero sabe das suas limitações, sabe que não tem a habilidade de Ronaldinho Gaúcho ou Cristiano Ronaldo, e por isso explora os atributos que possui de melhor: força e velocidade.

A pressão nos jogadores da Copinha, e de qualquer campeonato de junior, é desnecessária e prejudicial ao futebol brasileiro. Os dirigente não se importam com os títulos, mas os técnicos querem o caneco a qualquer custo. Formações extremamente defensivas não contribuem nada para o surgimento de jogadores habilidosos. Prova de que o título não é importante é o número de jogadores que se destacaram no profissional do atual campeão, Figueirense. Quatro atletas foram negociados a baixo custo e nenhum obteve sucesso no profissional. Outro exemplo é o Cruzeiro, campeão brasileiro de júnior em 2008. A equipe era forte e bem postada defensivamente e sem talentos na frente. O resultado foi o não aproveitamento de nenhum jogador no ano. É mais fácil você ensinar um craque a marcar do que um perna-de-pau a driblar

A Copinha revelou bons talentos em 2009, mas nenhum excepcional. Meu destaque é o meia Bernardo, do Cruzeiro, que joga simples e que tem um excelente chute. O garoto na bola parada é letal. Alguns outros também se destacaram como Oscar e Henrique(São Paulo), Felipe(Palmeiras), Wesley(Grêmio) e o goleiro Cestaro(Vasco).

Os técnicos deveriam ter uma preparação melhor e que passassem algumas instruções mais úteis. Falar da importância da simplicidade em alguns momentos no futebol, da necessidade do espetáculo e de driblar na hora certa. O futebol é interessante e apaixonante por causa do drible, acho até que o Kaká poderia ser mais ousado e que enfeitasse algumas jogadas, isso não atrapalharia nem um pouco a sua objetividade, mas isso é para poucos e assunto para uma outra postagem.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Rafael Toloí é titular da seleção sub-20. Bons ventos na categoria de base do Goiás

O zagueiro Rafael Toloí do Goiás será titular na seleção Brasileira sub-20 que vai disputar o sul-americano na Venezuela. Jogador de boa estatura e que já foi aproveitado no time profissional do Goiás no campeonato Goiano do ano passado, recebe esta grande chance de mostrar seu futebol.

O Esmeraldino ainda tem na seleção o lateral direito Douglas, que será em breve o reserva para o ala Vítor. Douglas começa a competição no banco.

Estes dois jogadores, assim como o volante Lusmar e o atacante Johnathan, serão aproveitados pelo técnico Hélio dos Anjos no time profissional.

Depois de algum tempo sem revelar bons jogadores na sua categoria de base, o Goiás tem nestes garotos a esperança de fazer um bom caixa.

Espero que eles não decepcionem como foi o caso do meia Felipe que hoje está emprestado para o Paulista de Jundiaí

Mauro fica louco e decidi inventar no meio campo do Atlético

Há seis dias antes da estréia no campeonato Goiano o técnico Mauro Fernandes decidiu inventar. O Atlético que sempre se destacou como uma equipe ofensiva na temporada passada com a boa movimentação de dois meias (Anaílson, Wesley, Lindomar) agora pode ter na estréia do campeonato goiano três volantes.

Mauro Fernandes utilizou no coletivo de segunda Jair, Pituca e Róbston. Wesley foi para o banco e Lindomar foi o único meia. Mauro Fernandes está com medo do Vila?

Quem tem que estar com medo é o Vila pois ainda não é um time competitivo e encara logo na estréia o atual campeão da Série C.

O Dragão ainda faz mas dois coletivos antes do clássico e acho que o Mauro tem que optar pelo Lindomar e Wesley no meio de campo. Colocar o Anaílson no segundo tempo quando o time do Vila estiver morto em campo.

Eu vejo que o Mauro Fernandes não é treinador para o Atlético. Principalmente com tantos jogadores bons no meio campo acho que ele vai ficar perdido.

A pressão sobre ele vai ser grande nessa temporada.

Sem querer ser profeta, mas até o final do campeonato Goiano o Atlético vai mudar de treinador.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Jogadores oferecidos ao Goiás

O Goiás neste mês de dezembro vem recebendo alguns vídeos sobre diversos jogadores e também vem recebendo muitas ligações de empresários oferecendo jogadores. Ambiente normal em muitos clubes do futebol brasileiro.

Na última semana o lateral esquerdo Hidalgo que jogou no Grêmio e Internacional, tem 32 anos e está vinculado ao Libertad do Paraguai foi oferecido ao vice-presidente de futebol Sebastião Macalé.

Outros jogadores também foram oferecidos sem custo algum para aquisição dos jogadores para a diretoria do Goiás. São eles o zagueiro Leonardo que estava no Flamengo e jogou a Libertadores de 2006 pelo Goiás e o atacante Luís Carlos que está no Internacional e jogou a série B do ano passado pelo Ceará.

Destes, acredito que Luís Carlos seria um bom reforço para o Goiás, em vista que no elenco atual não existe nenhum centroavante. Este jogador marcou muitos gols na sua passagem no Ceará e não foi aproveitado no Inter devido ao bom número de jogador que o colorado tem na posição.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Torcedores do Vila invadem a Serrinha. O maior erro é do próprio Goiás.

Na quarta feira pela manhã o resultado. Uma das cabines de rádio do Estádio Hailé Pinheiro e um dos banheiros da imprensa no local pixados com os dizeres "TEV" e "Vila Nova". "TEV" é a simbologia usada pela torcida organizada do Vila Nova, Torcida Esquadrão Vila-Nova.

Este é o resultado de um fraco controle por parte do Goiás sobre quem entra e quem sai das dependências do clube, principalmente no Estádio Serrinha. Existem várias entradas neste local onde está instalada a sede administrativa do clube. Uma delas ficam geralmente aberta e por alguns momentos os porteiros saem.

Por exemplo, o C.T do Parque Anhanguera tem uma entrada mais rigorosa já que só um portão da acesso ao local. Ainda não é o ideal já que os carros ficam do lado de fora sem nenhuma proteção contra vândalos. Mas, ainda assim é melhor que a Serrinha.

Acho que os torcedores do Goiás e principalmente a imprensa devem ter liberdade para transitar no clube. Porém o próprio clube deve ter controle sobre quem entra e quem sai.


Estes indivídus que a invadiram a Serrinha estão completamente errados claros e aliás estas ações não é uma exclusividade da galera do Tigrão. Há alguns anos, logo que o Vila montou o seu C.T Marconi Perillo, torcedores do Goiás entraram a noite no local com carros destruindo boa parte do campo.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Presidente otimista aposta todas as fichas no título

O programa Fanático Esporte Clube, da Rádio Universitária, está fazendo uma série de entrevistas com representantes dos clubes do interior do estado para saber como anda a preparação dos mesmos para a disputa do Campeonato Goiano, que começa dia 25 de janeiro. Sem dúvida, a entrevista que mais chamou a atenção até agora foi a de Clero de Oliveira Alves, presidente da Aparecidense. Além de demonstrar um otimismo acima do normal, Clero aproveitou para provocar de forma gratuita Goiás e Atlético. Confira abaixo a entrevista com o presidente da Aparecidense:

Como está a montagem da Aparecidense para a disputa do Goianão 2009?

A Aparecidense já está pronta, estamos treinando desde o dia 2 de dezembro e estamos com o elenco formado, treinando e esperando a estréia dia 25 contra o CRAC em Catalão.


No ano passado, durante a disputa da Divisão de Acesso, você nos disse que o elenco do time era formado basicamente por jogadores da região de Aparecida. E esse ano, como vai ser?

Estamos com a mesma estrutura e o mesmo pensamento. Aproximadamente 90% do elenco é composto de jogadores goianos e 50% do nosso grupo é formado por atletas da nossa categoria de base.


Qual é o objetivo da Aparecidense?

Nós vamos ser campeões, estamos trabalhando sério e fizemos um planejamento para estar disputando o título no final da competição.


O que você achou do grupo da Aparecidense, o grupo B, que também tem Goiás, Atlético, Anapolina, Jataiense e Santa Helena?

Eu achei bom demais. São justamente os adversários que a Aparecidense queria enfrentar para ser campeã. Não nos interessa muito quem está no nosso grupo e estou preocupado com a minha equipe. Aliás, o Goiás não pode atravessar o Meia Ponte que ''treme''. É só olhar para o jogo contra o São Paulo em Brasília, em que o time não deu um chute a gol no segundo tempo. Então que bicho-papão é esse, que não dá um chute a gol? E o Atlético está se reforçando com jogadores de Cuiabá e contratou atletas desconhecidos para disputar a Série B do Campeonato Brasileiro. Por isso, eu não vejo nada de diferente em Goiás e Atlético. É a mesma coisa do nosso time. Podemos ganhar deles.


Existe algum jogador que se destaca individualmente no elenco da Aparecidense?

Não, o nosso jogador se chama ''vontade de vencer'', o jogador que divide todas as bolas e luta pela vitória. Esse é o chamado jogador oculto, que vai fazer a diferença e nos dar as vitórias.


Esse ano quatro times vão ser rebaixados para a Divisão de Acesso. O que você achou dessa novidade e da fórmula de disputa da competição?

A fórmula de disputa é a melhor possível e já que a Aparecidense vai disputar o título, ela não vai estar no rebaixamento. Portanto, essa novidade de rebaixarem quatro times não nos preocupa nenhum pouco.


Mas não seria melhor termos mais times do interior na competição, com 12 equipes no Campeonato Goiano?

Eu acho que nós temos que fortalecer a Série B e a Série C do Campeonato Goiano. Se tornamos essas duas divisões competitivas teremos um bom calendário para os jogadores do estado atuarem. Não adianta nada ter uma elite forte com 12 equipes se as divisões inferiores tiverem poucos times competitivos.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O maldito ranking da FIFA

No próximo dia 14, a FIFA vai divulgar mais uma atualização do ranking de seleções. O ranking foi criado em 1993 e durante 13 anos não passou de uma mera lista. Mas, infelizmente, ele teve um papel significativo na Copa de 2006. Seria melhor se continuasse sem valer nada. A entidade máxima do futebol mundial usou o ranking como pretexto para dar ao México uma das cobiçadas cabeças-de-chave do mundial da Alemanha. O México ocupava a quarta posição e ganhou status de potência.

Com mais um país latino-americano como cabeça-de-chave, a FIFA resolveu que a Holanda deveria ficar no grupo de Argentina, Brasil ou México. A desculpa esfarrapada foi que dessa forma, se evitaria uma distorção com alguns grupos fortes e outros fracos. Mas na verdade, sabemos que a intenção foi preservar as principais seleções do velho continente, como a Alemanha, por exemplo, que era a dona da casa e possivelmente sofreria com um adversário como a laranja mecânica logo na primeira fase.

Tropeço dos anfitriões poderia gerar uma eliminação prematura dos kaisers e consequentemente uma perda inimaginável de lucro para os cofres da organização e da FIFA. Não quero insinuar que por causa dessa manobra os europeus dominaram a Copa. Itália, França, Alemanha e Portugal chegaram à semifinal com toda justiça. Até por isso direcionar a Holanda para o grupo dos latino-americanos foi desnecessário. Queriam evitar uma ''distorção'' no nível dos grupos. Como se o grupo da Argentina, que também tinha Holanda, Costa do Marfim e Sérvia (o grupo da morte) não fosse uma distorção.

E o que dizer do grupo do ''poderoso'' México? Era composto por Portugal, Iran e Angola, e os mexicanos se classificaram com apenas 4 pontos, vencendo o Iran, empatando sem gols com Angola e perdendo para os portugueses. Esse grupo tão fraco também foi uma distorção, assim como o grupo da Espanha, que ainda era composto por Arábia Saudita, Tunísia e Ucrânia. Fica claro que em um mundial com 32 seleções vão existir os grupos mais fortes e os mais fracos. A sorte de cada país depende diretamente do sorteio.

Após o Mundial da Alemanha, a FIFA decidiu tornar o ranking mais justo, levando em consideração a importância das partidas realizadas e não apenas o número de vitórias, que colocava times como México e Estados Unidos bem ranqueados, já que estes enfrentam adversários de pouca expressão na Concacaf. Tudo estava indo de forma coerente, com a Itália na liderança seguida por Brasil, Argentina e Alemanha. Mas a vontade de fazer lambança falou mais alto novamente. Após humilhar a Argentina na final da Copa América de 2007, o Brasil foi incrivelmente ultrapassado pelos hermanos no ranking.

Atualmente, a liderança está com a Espanha. A fúria, campeã da Eurocopa 2008, é sem dúvida a melhor seleção do mundo na atualidade. A última derrota da equipe foi em novembro de 2006. Lá se vão quase 30 partidas de invencibilidade. Mas algumas coisas chamam a atenção: o Paraguai lidera com folga as eliminatórias sula-mericanas para a Copa, mas ocupa somente a 17ª colocação no ranking atrás por exemplo, de Ucrânia, que está em queda livre após o mundial, e Camarões, país que não se classificou para a Copa da Alemanha, além de ter perdido as últimas duas Copas da África para o Egito.

O México, que foi cabeça-de-chave em 2006, hoje ocupa a modesta vigésima sexta colocação. Os mexicanos não mereciam o status de potência que tiveram na Copa da Alemanha, mas também não fizeram nada de diferente nos últimos 2 anos para perderem tantas colocações. Fica evidente que o ranking de seleções não serve para muita coisa. O problema é que em dezembro vai acontecer o sorteio dos grupos para a Copa de 2010. Espero que a FIFA use o bom senso, ou seja, deixe o seu ranking de lado, para escolher os cabeças-de-chave. Atualmente a Croácia ocupa a sétima colocação e com certeza não tem um time mais poderoso do que alguns países que aparecem em posições inferiores. Se o bom senso prevalecer, poderemos ignorar (felizmente) o ranking.

Só por curiosidade, desde que o ranking de seleções foi criado já foram disputadas 4 Copas do Mundo e nunca o primeiro colocado da lista da FIFA venceu o mundial. Em 1994, a Itália chegou aos Estados Unidos como primeira colocada. Em 1998, o Brasil era o líder. Em 2002, França e Argentina lideravam o ranking e não passaram sequer da primeira fase. Já em 2006, o Brasil era o primeiro após dominar as competições internacionais entre 2002 e 2005.

O dez melhores atualmente segundo a FIFA:

1º Espanha
2º Alemanha
3º Holanda
4º Itália
5º Brasil
6º Argentina
7º Croácia
8º Inglaterra
9º Rússia
10º Turquia