quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A expectativa e o favoritismo - Parte 1

Restando apenas uma única e decisiva rodada para o término da Série A do Campeonato Brasileiro, acabo por concluir que esse foi o Campeonato da expectativa e do favoritismo.

Essas duas palavras nunca estiveram tão entrelaçadas como em 2008.

Explico: Antes mesmo do início do Brasileirão no dia 10/5, todos indicavam 4 ou 5 favoritos. Como sempre e, naturalmente, os campeões estaduais. Cruzeiro, Internacional, Flamengo, Palmeiras, e alguns outros.

Ao sugerirmos favoritos, criamos a expectativa. E expectativa, segundo o Aurélio, nada mais é do que a esperança fundada em supostos direitos, probabilidades ou promessas.

E o torcedor adora isso.

Entretanto, que acompanhou a competição viu que não é tão simples assim. A cada rodada uma surpresa. A cada rodada um favorito indo do Céu ao Inferno. A cada rodada, expectativas nascendo e morrendo.

E isso é bom! Quem não gosta de se deliciar quando as previsões dão errado? Esses dias quase liguei em um matemático para perguntar qual é a chance dele errar... Só não o fiz por temer que o cidadão realmente começasse a fazer contas para me dar uma resposta.

Tem horas que o futebol é levado a sério demais. Às vezes as pessoas se levam a sério demais.

Pois bem, falemos logo da expectativa e do favoritismo arraigados à última rodada, em especial às duas partidas protagonistas, Goiás x São Paulo e Grêmio x Atlético-MG, sendo esse o real motivo de se escrever esse post.

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