segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Trocas de gentilezas entre Goiás e Grêmio

No dia 2 de dezembro de 2007 o Campeonato Brasileiro chegava a sua segunda rodada. Com o campeão, São Paulo, definido há algumas rodadas de antecedência, o foco da imprensa tornou-se as vagas para a Libertadores e principalmente a luta do Corinthians contra o rebaixamento. Não poderia ser diferente. Tratava-se do maior drama para um dos maiores times do Brasil.

Ano passado deveria ter sido cinco os rebaixados. Além de América de Natal, Juventude, Paraná e o Timão, o Goiás bem que poderia ter jogado a Série B neste ano. Era o G-5 que deixava de somar pontos em casa contra advesários inexpressivos, com atuações horríveis. Mas, pela regra da competição, só era rebaixados os quatro últimos.

A "decisão" poderia ter acontecido na penúltima rodada, quando o Goiás perdeu para o Atlético Mineiro no Mineirão e bastava o Corinthians vencer o Vasco da Gama. A fiel torcida assistiu em casa derrota para o time cruzmaltino. Mesmo assim o clube paulista chegaria a última rodada dependendo só de suas forças para escapar da Série B. O Goiás não. Além de vencer torcia para o Grêmio não permitir a vitória do Corinthians em Porto Alegre.

O time Esmeraldino "fez a sua parte". Note que esta última expressão está entre aspas. Até porquê, sem fazer força nenhuma o Internacional abriu o placar no Goiás. E com muita insistência para acertar um penâlti a equipe goiana virou a partida. "Feita a sua parte" era preciso torcer para o tricolor gaúcho. E assim foi, o Grêmio empatava com o Corinthians no Olímpico, levando este a segunda divisão e permitindo que o Goiás escapasse.

Neste próximo domingo o time de Paulo Bayer e companhia pode devolver a gentileza. A missão é bem mais complicada. Vencer o "time de momento", como disse Hélio dos Anjos, o São Paulo. Invicto há 17 partidas e só precisa de mais uma para se tornar o maior campeão brasileiro. Não há dúvidas de que por tudo o que mostrou nessa reta final o tricolor paulista é favorito para levantar a taça domingo já que precisa apenas de um empate. Mas o Goiás foi um grande time nas mãos de Hélio dos Anjos.

No meu ponto de vista seria uma devolução de "favor" na mesma medida. Não ser rebaixado para a Série B no ano passado foi como um título para o Goiás, por todo o investimento que se perde nessa troca de divisões.

Mesmo sem a "mala-branca" o Goiás entra com muito interesse neste jogo. Primeiro, Hélio dos Anjos não aceita o seu time passivo em campo e outra que todos os jogadores vão querer demonstrar bom futebol para o brasil inteiro.

Engraçado essas curiosidades do futebol!

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